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As experiências com os gêmeos
02/05/2014 16:15A eugenia sempre viu aos gêmeos univitelinos com interesse, pois a similaridade de código genético os indicava como cobaias ideais na busca da melhoria genética dos homens. Com a ascensão do Nazismo, os gêmeos foram considerados assunto de importância capital para o estado, e foi exigido que estes se registrassem e que se apresentassem regularmente para acompanhamento médico e para testes genéticos. Os gêmeos tinham mais valor para os eugenistas nazistas pela razão de serem geneticamente idênticos, o que os tornavam ideais para experimentos genéticos, pois um serviria para controle e outro para testes, de forma a se ter uma comparação dos resultados. Os cientistas do Reich precisavam de maior latitude, para de fato poder dar o passo seguinte na direção de criar uma super-raça resistente às doenças e capaz de transmitir os melhores traços genéticos. Autópsias eram exigidas para descobrir como órgãos específicos e processos corporais reagiam a vários experimentos. Para isso necessitava de mais gêmeos e da liberdade de matá-los. Os escalões mais elevados do regime de Hitler concordaram, inclusive o ministro do interior, Frick, que comandava os campos de concentração, e o chefe da SS, Heinrich Himmler. Milhões de seres humanos descartáveis de toda Europa – judeus, ciganos e outros indesejáveis – estavam passando pelos portões dos campos de concentração de Hitler para ser eficientemente assassinados. Entre esses milhões, certamente existiriam milhares de gêmeos.
E Mengele aplicaria, nas últimas instâncias, o método e a prática eugenistas, dispondo de material humano abundante para suas pesquisas.
Quando na rampa de seleção localizava gêmeos, os irmãos eram colocados num recinto especial, diferentemente dos outros prisioneiros, bem alimentados e bem tratados, para que ficassem em forma para os testes a que seriam submetidos. Depois, eram submetidas a procedimentos dolorosos e degradantes. A maioria delas era assassinada logo depois de terminadas as experiências, para que fossem dissecadas minuciosamente. Os gêmeos eram submetidos a todos os exames que poderiam ser realizados com seres humanos, de teste de sangue a punções lombares. Cada um era milimetricamente fotografado nu dos pés à cabeça. Estas eram apenas as linhas básicas. Depois vinham os verdadeiros experimentos:
- Alterações das cordas vocais,
- Amputações diversas e outras cirurgias brutais como Emulação de gêmeos siameses com gêmeos normais através de cirurgia,
- Tentativa de reprodução de gêmeos, através de sexo forçado de irmãs gêmeas com irmãos gêmeos,
- Execução sumária para testes de tuberculose,
- Injeções de tinta para mudança de cor dos olhos, etc...
Mengele era obcecado pelo segredo da reprodução da raça. Para ele “... avançar em busca de revelar o segredo de multiplicar a raça de seres superiores (os arianos), destinados a governar o mundo, era um objetivo nobre. Ele queria se pudesse fazer com que cada mãe alemã procriasse tantos gêmeos quanto possível”.
As maiorias desses experimentos de Mengele resultaram em mortes, devido às experiências ou infecções posteriores. Em várias ocasiões, ele matou pessoas simplesmente para dissecá-las depois.
Referência
Disponível em: <montfort.org.br/old/action.php?secao=veritas&subsecao=ciencia&artigo=eugenia_ciencia_nazista&lang=bra&action=print>
Acessado em: 02 mai. 2014
Beppo o Todesengel
28/04/2014 10:42Beppo, recebia o apelido carinhoso de Todesengel, que em alemão significa "anjo da morte".
O que veio a causar grande impacto sobre a conduta de Josef, é que ele não tinha apresso pelos acontecimentos políticos, mas se deixou levar pela influência do partido nazista alemão coordenado por Hitler, que fazia de Munique o seu palco de “lavagens cerebrais”. Que veio posteriormente a atingir Josef e convencê-lo de fazer parte desta instituição que levaria a Alemanha ao palco da soberania, segundo o que acreditavam. Este apoio foi justificado por ele como um seguimento dos desejos familiares, já que a família de Mengele considerava Hitler um líder revolucionário que traria melhorias para o povo e a pátria, Hitler prometia angariar fundos para os trabalhadores agrícolas, que era a base de sustento da família Mengele e grande parte da população alemã.
Como consequência, posteriormente veio o desejo de dar origem a uma raça pura um ,desejo ininterrupto de Hitler, ele sabia que tudo o que acontecia dentro do campo de concentração não tinha parâmetros éticos e violava o direito das pessoas de terem autonomia sobre o seu próprio corpo e sobre os desejos de participar das práticas "cientificas" caracterizando como um crime hediondo.
Quando o seu "império" foi destituído, a sua primeira atitude foi de fugir do campo de concentração e procurar refúgio para que não sofresse graves consequências. Pois, na verdade Beppo (apelido de Mengele) tinha medo de que ele se tornasse a próxima vítima e parte do campo de concentração, tendo o mesmo tratamento que a suas queridas coleções, que era um jeito carinhoso que Josef tinha quando se referia as suas cobaias.
E na sua fuga ele veio tentar uma vida tranquila no Brasil, sendo mais preciso no estado de São Paulo, onde também morreu vítima de um ataque cardiaco na prai de Bertioga, e aindo sofreu um afogamento, e foi também enterrado como outro indivíduo de naciolidade austriaca no Cemintério do Rosario em São Paulo, depois de 6 anos de sa morte atraves de pesquisas e procuras o seu cadáver foi exumado e confirmado ser o terrível nazista Josef Mengele, pesquisa que foi promovida pelo médico e professor DR. Milton Marchioli.
Referências
Disponível em:
<https://filosofiaetecnologia.blogspot.com.br/2013/01/josef-josef-mengele-angel-of-death.html>
Acesso : 28 abr.2014
'Os Gêmeos de Mengele'
16/04/2014 16:06Josef Mengele foi um médico muito conhecido durante a época nazista pelas suas atrocidades realizadas com gêmeos no campo de concentração, e ficou conhecido como o anjo da morte.
Mengele era o médico oficial e chefe da enfermaria do campo de Birkenau, que era parte do complexo Auschwitz-Birkenau, mas não era o superior, haviam outros médicos de grande importância dentro dos campos de concentração como Eduard Wirths e Hilario Hubrichzeinen.
As atrocidades comedidas por Mengele começou quando ele tentou injetar tinta azul em olhos de crianças, e unir as veias de gêmeos, deixou pessoas em tanque de água gelada para testar suas resistências, amputou membros de prisioneiros e coletou milhares de órgãos em laboratórios.
Mengele não só mandou mais de 400 mil homens, mulheres e crianças para as câmaras de gás de Auschwitz, como também reuniu cerca de três mil pares de gêmeos e inúmeras mulheres grávidas pra serem cobaias de suas bizarras experiências médicas, tendo como objetivo realizar o sonho de Adolf Hitler em desenvolver e perpetuar uma raça superior, levando Mengele a se tornar obcecado em fazer com que as mães conseguissem dar luz a gêmeos, havendo desta forma uma maior quantidade de bebes loiros e de olhos azuis. Mengele tinha uma paixão incondicional pela sua “coleção” de gêmeos, pois ele acreditava que se os pares de gêmeos sem defeitos hereditários fossem cuidadosamente analisados, um pesquisador poderia sintetizar uma determinação completa e confiável da hereditariedade e da relação “entre doenças, tipos raciais, e miscigenação”. Que foi financiado pelo Dr. Verschuer que proporcionou ajuda financeira à Mengele.
Além disso, ele recebia ajuda de outros médicos que trabalhavam nos campos de concentração, como um radiologista, patologista e um antropólogo, que analisavam minunciosamente os gêmeos. Sendo o mais curioso que os gêmeos eram os que recebiam os melhor tratamento dentro dos campos de concentração, Mengele não permitia que os seus “preciosos” realizassem trabalhos duros, e recebiam refeições adequadas, mas isso não significava que Mengele fazia isso pensando neles como pessoas, tendo como etapa final matar o gêmeos para que fossem realizados os exames post-mortem, simplesmente para resolver discussão sobre o diagnóstico com outros médicos, sendo que em muitas das vezes os gêmeos eram dissecados ainda com vida.
Após a Guerra, conseguiu escapar e viveu escondido no Brasil levando uma vida pacata e sossegada até sua morte, em 1979. Oficialmente, teria comprado sua fuga com anéis de casamento e dentes de ouro que retirava dos cadáveres judeus.
Ética Médica
12/04/2014 11:56Muitas pessoas morreram como consequência das experiências efetuadas pelos nazistas, enquanto muitos outros foram assassinados depois dos testes terem sido concluídos, ou para estudar o efeito das experiências na autópsia. Aqueles que sobreviveram foram deixados muitas vezes mutilados, com incapacidades permanentes, corpos debilitados e problemas psicológicos.
Em 19 de agosto de 1947, os médicos foram capturados pelos Aliados, e levados aos processo conhecido como USA vs. Karl Brandt et. al., vulgarmente conhecido como os Julgamento dos Médicos. No julgamento, vários dos médicos alegaram em sua defesa que não havia direito internacional relativos a experimentação médica.
No entanto, a medicina alemã e a discussão envolvendo o consentimento informado, antecede a Segunda Guerra Mundial. Em 1900, o Dr. Albert Neisser infectou pacientes (principalmente prostitutas), com sífilis sem o seu consentimento. Apesar do apoio da maioria da comunidade acadêmica, a opinião pública liderada pelo psiquiatra Albert Mollficou contra Neisser. Enquanto Neisser foi multado pela Royal Disciplinary Court, Moll desenvolveu "uma teoria de um contrato legal positivista da relação médico-paciente", que não foi aprovada para o direito alemão. Eventualmente, o ministro dos direitos religiosos, educacionais e assuntos médicos afirmou que intervenções médicas que não sejam para fins de diagnóstico, curativos e imunização deveriam ser excluídos em todas as circunstâncias, e que o paciente devia ser informado sobre as possíveis conseqüências negativas da experiência ao qual passaria. No entanto, isto não foi juridicamente vinculativo.
Em resposta a ausência de regulamentos da relação entre paciente e médico, os Drs. Leo Alexander, e Andrew Conway Ivy elaboraram um memorando com dez pontos intitulado "Experimentos Médicos Permitidos" que passou a ser conhecido como o Código de Nuremberg. O Código define que experiências devem ser realizadas somente com o consentimento dos pacientes, que não devem causar dor desnecessária e sofrimento, e que deve haver certeza de que a experimentação não vai resultar em morte ou invalidez. No entanto, o Código não foi citado em nenhuma das acusações contra os réus e nunca se converteu em lei, tanto na Alemanha quanto nos Estados Unidos.
Grupo de médicos e cientistas levados aos USA , através da operação Paperclip.
Referência:
Disponível em: <https://www.portalmedico.org.br/novocodigo/integra.asp>
Acesso em: 18 abr.2014
Disponível em :< https://www.cremego.cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=21000&Itemid=474>
Acessado em: 18 abr.2014